Publicada por Salete Bento
sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014
domingo, 9 de fevereiro de 2014
Um gato, dois gatos; um leão, dois… 'leãos'? A brincar se detecta um problema de linguagem
Ao longo de uma década, quatro investigadoras conceberam um teste que permite detectar de forma precoce problemas de linguagem que, corrigidos a tempo, podem evitar o insucesso escolar, diz uma das autoras.
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Publicada por Salete Bento
Governo avança com um grupo de trabalho (Despacho n.º 706-C/2014 ) para revisão da Educação Especial
Nos próximos três meses, um grupo de trabalho, agora nomeado, deverá apresentar ao Governo propostas para rever a legislação que regula a Educação Especial. Segundo um comunicado do Ministério da Educação e Ciência, é "evidente" a necessidade de realizar uma análise abrangente e sustentada do sector. E das dimensões que ele "implica e mobiliza".
O Governo determina, por isso, a criação de um grupo que terá como missão desenvolver um estudo com vista à revisão da legislação, lê-se no comunicado.
"Para a concretização desta missão deverão ser auscultados especialistas, instituições de ensino superior, organizações representativas de professores, pais e encarregados de educação, de pessoas com deficiência, de instituições particulares e cooperativas de educação especial, dos órgãos de administração e gestão de escolas, e outras entidades com reconhecido trabalho nesta área. Pretende-se assim um consenso o mais alargado possível em torno desta matéria", faz saber.
A notícia é avançada numa altura em que o Tribunal Administrativo e Fiscal de Penafiel se encontra a analisar o teor de uma providência cautelar contra um protocolo celebrado em Outubro, entre o Instituto da Segurança Social (ISS) e a Direcção-Geral dos Estabelecimentos Escolares, do Ministério da Educação. Os pedidos de subsídio de educação especial feitos por familiares de alunos com deficiências estão, por isso, suspensos.
O protocolo introduzia mudanças na forma como este apoio é concedido a alunos detentores de deficiências que exigem apoios especializados que não são facultados nas escolas. Mudanças que, segundo a Associação Nacional de Empresas de Apoio Especializado (ANEA), que representa empresas que prestam serviços de terapia da fala, psicologia clínica, fisiatria, entre outros, retiram os médicos do processo de avaliação das necessidades dos alunos. Por essa razão, a ANEA interpôs a providência cautelar.
O subsídio da educação especial é, contudo, apenas um dos instrumentos da Educação Especial que visa dar resposta à educação de crianças com necessidades educativas especiais.
O despacho que formaliza a criação do grupo de trabalho que vai analisar o sector é assinado pelos secretários de Estado do Ensino Básico e Secundário, João Grancho, do Ensino e da Administração Escolar, João Casanova de Almeida, e da Solidariedade e da Segurança Social, Agostinho Branquinho.
"O Governo dá assim cumprimento a um compromisso assumido publicamente pelo ministro da Educação e Ciência e pelo secretário de Estado do Ensino Básico e Secundário", lê-se ainda no comunicado que passa em revista algumas medidas já levadas a cabo, como a "criação, em relação a 2011, de mais 29 Unidades de Apoio Especializado (Multideficiência e Surdo cegueira Congénita) e mais 35 Unidades de Ensino Estruturado (Autismo)" ou o "reforço de professores" de educação especial no quadro das escolas: "Um quarto das vagas do concurso de vinculação extraordinária foi para docentes desta área", sublinha o comunicado do ministério.
O grupo de trabalho agora nomeado é constituído pelas seguintes pessoas: Pedro Tiago Dantas Machado da Cunha, da Direcção-Geral da Educação, que coordena; Isabel Maria Azevedo Ferreira Cruz, da Direcção-Geral dos Estabelecimentos Escolares; Maria Leonor Venâncio Estevens Duarte, da Inspecção-Geral da Educação e Ciência; e Ana Paula Coelho Sousa Alves, do ISS.
Publicada por Salete Bento
sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014
Um projecto que põe doentes a partilhar ideias que não passam pela cabeça dos médicos
Pôr o filho com fibrose cística a saltar num trampolim, inventar uma tala com uma colher de pau e velcro para imobilizar uma mão que não pára de tremer, encher a casa de balões para estimular o filho a andar. São invenções caseiras que nasceram de problemas do dia-a-dia de quem sofre ou é familiar de um doente. A ideia é simples: não há ninguém mais motivado para encontrar soluções do que os próprios. Mesmo que, quando vão ao consultório, o médico ouça as conquistas e lhes devolva “um sorriso de troça”.
segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014
Estado só paga aparelho para um ouvido a surdo profundo
Pais fazem peditório
Publicado ontem
INÊS SCHRECK
foto LISA SOARES/GLOBAL IMAGENS |
Mathew necessita de 30 mil euros para tratamento |
Mathew faz, este segunda-feira, 16 meses e os pais estão numa luta contra o tempo. O filho sofre de surdez profunda e precisa de implantes cocleares. Mas o SNS só comparticipa um. O outro custa 30 mil euros.
Desde 2011 que se fazem em Portugal, nos hospitais privados, implantes cocleares bilaterais simultâneos a surdos profundos. Mas no público os doentes não podem ser operados aos dois ouvidos porque o Serviço Nacional de Saúde só comparticipa um implante. Cientes das vantagens de operar os dois, os pais de Mathew lançaram uma campanha de angariação de fundos para poder dar ao filho aquilo que o SNS lhe nega: ouvir bem.
In JN
Publicada por Salete Bento
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